É sem
cerimônia que você chega. Aparece rápido, surge: manda um beijo, me chama de
meu apelido preferido, enche o mundo inteiro com sua presença de alfazema.
Como é que eu sei? quando você apareceu pela primeira vez, era um dia nublado de outono. As duas portas de vidro que separavam sua história da minha, as primeiras palavras e uma vontade de ficar.
Aquela rodovia inacreditável que cruzava os
destinos: eu achava que os dois lados dela eram iguais, mas depois de você,
entendi que não. Aquele lado direito da rodovia te tinha. e por isso mesmo me
fazia (e me faz) desejar um dia de sol - só um - com algum vento soprando de
leve e sua presença. Até o nome que você tem, rimando com qualquer pedaço de
mar, como quem pedisse: me navega...
Mariana Paiva
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