Estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância das
crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo
de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam presentes
a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos de
videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as habilidades sócio-emocionais
mais importantes: se colocar no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e
não impor as ideias, aprender a arte de agradecer.
(...) Pais que não cruzam seu mundo com o dos filhos e só atuam
como manuais de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma
intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode só
criticar comportamentos, apontar falhas.
Em vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos.
Todos os dias, filhos e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes.
Pais que só criticam e educadores que só constrangem provocam timidez,
insegurança, dificuldade em empreender. Os educadores precisam ser
carismáticos, promover os seus educandos. Assim, o filho e o aluno vão ter o
prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser humano tem apontado
comportamentos errados e não promovido características saudáveis.
Augusto Cury, psiquiatra
Fonte: http://goo.gl/6XhjpE
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