"Estou
de volta pro meu aconchego
Trazendo
na mala bastante saudade
Querendo
um sorriso sincero, um abraço
Para
aliviar meu cansaço
E
toda essa minha vontade..." (Nando Cordel)
Depois de um tempo afastada, sinto que
é hora do Retorno. Passou o natal, passou o réveillon, passou o ano de 2014,
passaram-se as férias, passou o carnaval. Passou. A página virou. O ano
efetivamente começou. As águas de março estão quase fechando o verão e a
promessa de vida continua no meu coração. Afinal, a esperança equilibrista,
sabe que o show de todo artista tem que continuar.
Mas mal o ano calendário começou e
sentimos algo bem diferente. Esse ano de 2015 está diferente dos tantos que já
vivi. Algo na humanidade está diferente, uns gritando desesperadamente por paz
e melhores condições de sobrevivência e outros se regozijando em desfrutar de
benefícios, de poder, de holofotes, de fartura, sem se importar com os pedidos
de socorro de quem mora ao lado. A humanidade está doente e não é de hoje.
Viver está cada dia mais delicado. E o Planeta Terra está sentindo o reflexo
dessa doença, tal mãe que sente os reflexos do sofrimento do filho. Está em
xeque a ética, a humildade, a piedade, a solidariedade, a humanização, a
agressão à natureza, o respeito ao próximo, a tolerância, a dignidade.
Depende de cada um de nós fazermos a
nossa parte para termos um mundo menos adoecido. Semeando a gentileza, a
paciência, a benevolência e tantos outros valores já tão esquecidos. Enfim.
Espero que seja um ano em que o ser humano tome consciência do seu verdadeiro papel
no Planeta: o de coexistir e não apenas existir, tirando o máximo, deixando o
mínimo. Entender que somos todos visitantes desse tempo, desse lugar. Estamos
de passagem. Ou daqui a pouco o "existir" estará comprometido. E
sigamos colorindo a vida com mais poesia e reflexão!
"Depende
de nós
Se
esse mundo ainda tem jeito
Apesar
do que o homem tem feito
Se
a vida sobreviverá" (Ivan Lins)
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