A Inteligência que realmente seduz nove entre dez
mulheres – e homens, acredito – é aquela que poderia ser mais adequadamente
denominada ‘sapiência’. É a inteligência sutil, despretensiosa, de quem não
busca se afirmar, mas se revela aos poucos, o mais naturalmente possível.
É a inteligência de quem conhece música – leia-se: boa música; de quem sabe portar-se em qualquer discussão – mesmo sobre um assunto onde não haja absoluto conhecimento. De quem discute
política mundial sem parecer pedante e consegue falar de filosofia sem ser
monótono. De quem já leu bons livros e já viu bons filmes – veja bem, não
precisa ser o maior entendedor de Almodóvar e Tarantino, nem ter lido Nietzsche
na adolescência, entende? Basta ter sobre o que conversar. Basta ser
minimamente interessante.
O segredo, na verdade, está no equilíbrio. Na fala
pensada e no silêncio oportuno. E, principalmente, na falta de vontade de
provar que conhece, que sabe. O segredo está na inteligência que se revela nos
detalhes, nas entrelinhas.
[...] Mas se há uma certeza nisso tudo, é que a falta absoluta de inteligência – seja lá qual for – é mais brochante que a minha avó pelada dançando "I Want to Break Free".
[...] Mas se há uma certeza nisso tudo, é que a falta absoluta de inteligência – seja lá qual for – é mais brochante que a minha avó pelada dançando "I Want to Break Free".
|Nathali Macedo|
Fonte: Blog "Entenda os homens"
Leia o texto completo aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário