A sensação de bem
estar percebida por alguém depois de um encontro, um e-mail, uma mensagem, um
telefonema é o sinal mais confiável e irresistível para a continuidade de um
relacionamento, seja ele qual for, independente do nível. A questão é que
algumas vezes essa sensação desaparece. O fato dela ter nascido em determinado
momento não garante que ela se desenvolva, as vezes o bem estar não resiste aos
três primeiros encontros, outras vezes persiste por mais alguns e não se
sustenta.
Pode acontecer de
alguém que te fez tão bem em algum momento da sua vida de repente, depois de
anos, passa a fazer mal, ou simplesmente se torne indiferente. A questão é
que a gente muda o tempo todo, a reação química de hoje pode não acontecer
amanhã. O que te interessa hoje pode ser completamente diferente amanhã.
Não existe fórmula
mágica, nem explicação racional para essa afinidade, as vezes ela acontece, as
vezes não, as vezes ela se perde, as vezes ela se transforma, as vezes ela só
precisa de um tempo para se ajustar novamente, felizmente, as vezes ela se
renova a cada novo encontro. Acontece que nós somos imediatistas, ansiosos
e achamos que o mundo gira em torno de nós mesmos.
Quando estamos do
lado de lá, quando somos a pessoa que já não causa o interesse, nos sentimos
revoltados, rejeitados, tristes e buscamos as razões (que talvez não existam)
para explicar algum distanciamento. Nada permanece igual indefinidamente.
As pessoas mudam, o tempo muda, os interesses mudam, tudo se transforma com o
passar do tempo. Não se deprima, não amargue a vida, siga em frente e confie na
vida.
Só o tempo é que
certifica algumas coisas, não adianta correr, chorar, se inconformar,
simplesmente é assim, aceite. A vida não tira nada da gente, ela ensina
sobre a impermanência das coisas. Quanto mais rápido você aprender, menos vai
sofrer!
Ser feliz deve ser a
sua meta porque aqui todo mundo tem a sua quota de bem estar, não deixe a sua
pra lá.
Fonte: Blog jogando conversa fora mesmo
Para ler texto completo aqui
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