Algumas pessoas se destacam para nós. Não há argumento
capaz de nos fazer entender exatamente como isso acontece. Muitas vezes
tentamos explicar, em vão, a medida do nosso bem-querer. A doçura de que é
feito o olhar que lhes dirigimos.
Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que
estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco.
O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que
usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que
não passa. O que é.
Por elas nos sentimos capazes das belezas mais inéditas. Se estão felizes, é como se a festa fosse nossa. Se estão em perigo, o aperto é nosso também. Com elas, o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara.
Somos aceitos, amados, bem-vindos, quando o tempo é de sol e
quando o tempo é de chuva. Na expressão das nossas virtudes e na revelação das
nossas limitações. Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca
nesse longo caminho de aprendizado do amor.
Ana Jácomo
Meu pai é isso pra mim: É casa que acolhe, que aconchega, que chega sem precisar pedir licença.
Eu sei que ele considera o "dia dos pais" como o dia do comércio (todo ano ele diz isso). Por isso eu faço questão de homenageá-lo e reverenciá-lo todos os dias.
12 de agosto. Dia dos pais convencionado pelo comércio.
12 de agosto. Mais um dia da minha vida em que agradeço a Deus tê-lo como pai.
Linda homenagem! É a Liz que conheço!!
ResponderExcluirBeijos,
Já começo a valorizar o dia criado pelas entidades que incrementam as vendas no comércio: só em ler um texto como esse e as suas homenagens já me fazem ressaltar o simbolismo do dia dos pais.
ResponderExcluirValeu.
Entrando no clima, cumprimento Paulinho também pelo seu dia.
Saudades.
Bjos
W.Midlej